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Quando os primeiros colonos chegaram à ilha de São Miguel, entre 1439 e 1443, alguns decidiram estabelecer-se num vasto espaço que parecia fértil e se encontrava perto do mar; chamaram-lhe Vila Franca de Campo, pois situava-se num campo e tinha sido isenta de taxas.
A povoação tornou-se a capital da ilha até 1522, quando um violento sismo a destruiu quase por completo; Vila Franca do Campo foi reconstruída de imediato, mas perdera para sempre a sua importância, a favor de Ponta Delgada. Durante o século XVIII, prosperou graças às exportações de laranja (depois substituída pelo ananás) para os Estados Unidos, e foram erguidas belas mansões e ricas igrejas.
Porém, a principal atracção do concelho situa-se no mar: a famosa ilhota de Vila Franca do Campo é, na realidade, a cratera de um vulcão extinto que abriga uma piscina natural, em forma de círculo, onde se podem praticar diversos desportos náuticos (tanto a ilhota como as águas que a rodeiam foram declaradas reserva natural).
Outra famosa atracção desta zona da ilha de São Miguel, partilhada pelos concelhos de Vila Franca do Campo e da Ribeira Grande, é a Lagoa do Fogo: um lago enorme, também na cratera de um vulcão extinto, deslumbra o olhar com as suas águas transparentes (cuja cor muda constantemente com a diferente incidência da luz solar ou a passagem das nuvens), praias de areia branca e encostas densamente arborizadas.
Duas outras lagoas, a do Congro, de misteriosas águas esverdeadas, e a dos Nenúfares, quase inteiramente coberta por estas flores, e areais tais como Água d'Alto, Degredo e Vinha d'Areia nunca deixam de corresponder às expectativas do visitante.
No que diz respeito ao artesanato, o concelho orgulha-se dos seus barros, a «loiça da vila», que inclui tachos, canecas, tigelas e caçarolas que até há pouco faziam parte da vida quotidiana da população local.
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