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O Crato tornou-se uma vila importante na história de Portugal quando a Ordem dos Hospitalários recebeu do rei Dom Sancho II, em 1232, vastos territórios na região do Alto Alentejo.
Por volta de 1350, depois da Batalha do Salado, a sede da Ordem já fora para ali transferida e o Crato viveu um longo período de prestígio e prosperidade. Todavia, em 1662, um exército espanhol invadiu a zona e saqueou e incendiou a vila, que nunca mais viria a recuperar a antiga glória.
Uma avenida ladeada de laranjeiras conduz, agora, à Igreja Matriz, inicialmente construída no século XIII mas submetida a grandes alterações desde então, e que exibe azulejos do século XVIII com cenas de pesca, de caça e de viagens.
Do antigo castelo dos hospitalários, restam apenas algumas ruínas; no centro da vila, a Varanda do Grão Prior sobressai como último vestígio do outrora imponente Palácio dos Priores do Crato.
A cerca de dois quilómetros a Norte da vila, o grande Mosteiro da Flor da Rosa foi construído em 1356 pelo então prior do Crato, Dom Álvaro Gonçalves Pereira, pai do Condestável. Foi restaurado e aloja, agora, uma elegante
pousada.
A povoação de Flor da Rosa é também conhecida pela sua louça de barro, caracterizada por ser extremamente resistente ao fogo e por conservar a água sempre fresca quando surge em forma de púcaros, barris, alguidares e cântaros.
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