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Fundado em 1759 pelo marquês de Pombal, como recompensa do rei Dom José I ao seu ministro pela reconstrução da Baixa de Lisboa após o terramoto de 1755, foi no concelho que este mandou erguer uma esplêndida mansão senhorial, o Palácio dos Condes de Oeiras, que ainda hoje exibe imponentes escadarias de pedra, estátuas, magníficos azulejos e belos jardins com cascatas e um aqueduto de arcarias.
Oeiras fez parte da linha de defesa costeira da margem direita do Tejo com diversos fortes marítimos, erguidos nos séculos XVI e XVII, incluindo o Forte de São Lourenço (Bugio), situado numa ilhota na foz do rio, e o Forte de São Julião da Barra, ambos em estilo militar renascentista.
Nas últimas décadas, o concelho tem sido bastante valorizado em termos culturais e turísticos e oferece diversas atracções e locais de interesse, desde a Fábrica da Pólvora (antiga fábrica do século XVI recuperada para eventos culturais e lazer) ao Parque dos Poetas (grande espaço verde com estátuas de poetas e escritores portugueses) e ao Palácio da Quinta Real de Caxias, do século XVIII, rodeado de magníficos jardins.
O visitante poderá também usufruir de vários projectos destinados ao desporto e ao lazer, como o complexo desportivo do Jamor, o Passeio Marítimo destinado a ligar Algés à Praia da Torre, ou o Porto de Recreio de Oeiras, com capacidade para 60 embarcações, além de outros parques e jardins.
Os centros históricos de várias localidades têm vindo a ser recuperados e apresentam diversos monumentos e outros pontos de interesse em espaços aprazíveis e pitorescos, muitas vezes dotados de bons restaurantes, como é o caso de Paço de Arcos.
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Oeiras