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Situada numa região de grande beleza, Vila Nova de Poiares não possui grandes monumentos ou locais de interesse histórico, mas o património natural compensa essa ausência e oferece paisagens inesquecíveis.

As serras do Carvalho, do Bidueiro e do Soutelo servem de moldura ao concelho, atravessado pelas águas frescas dos rios Mondego, Alva e Ceira, rodeados de campos verdejantes.

Na paisagem rural, destacam-se as típicas casas alpendradas com varandas de madeira, os moinhos, capelas e igrejas, das quais algumas merecem ser admiradas, como é o caso da Igreja Matriz de Vila Nova de Poiares (século XVIII), da Igreja de Santa Maria da Arrifana (séculos XVIII-XIX) ou da Igreja Matriz de São Miguel de Poiares (século XVII, com duas torres).

Outras relíquias com algum interesse são a Ponte da Mucela (de origem romana, reconstruída no século XII) e o Dólmen de São Pedro Dias (monumento megalítico em ruínas mas que ainda conserva a mamoa e parte da câmara).

O concelho é, também, muito rico em artesanato e oferece ao visitante uma grande variedade de objectos, desde os famosos barros pretos aos artefactos de madeira, seiras, capachos, cestaria e ainda os singelos palitos artísticos: inicialmente criados pelas freiras que vieram habitar o vizinho Mosteiro de Lorvão, em 1200, para decorar os bolos e doces, passaram depois a ser feitos em algumas povoações.

À mesa, Vila Nova de Poiares gaba-se de duas especialidades de sabores acentuadamente rurais: a chanfana e o arroz de bucho.
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